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Admin Admin
Mensagens : 381 Pontos : 1068 Reputação : -1 Data de inscrição : 2009-08-20
| Subject: Orçamento de Estado Tue Oct 26, 2010 4:53 pm | |
| Numa altura em que há indicações de que pode haver acordo para o Orçamento do Estado de 2011 Numa altura em que há indicações de que pode haver acordo para o Orçamento do Estado de 2011, vale a pena fazer uma pergunta: o Orçamento, como diz meio mundo (até Cavaco Silva), é suficiente para tranquilizar os mercados? Não. E convinha que puséssemos isto na cabeça. Porquê? Basta analisar a curva das taxas de juro da dívida pública desde Abril para perceber o que os mercados pensam de nós: depois das medidas tomadas em Maio, que provocaram uma baixa das taxas de juro da nossa dívida, os "picos" que atingiram a partir daí têm sido sucessivamente superiores. Outro pormenor: apesar das medidas de Maio, os mercados continuam a condenar os nossos bancos a pão e água…! Moral da história: a descrença dos mercados, relacionada com a a péssima execução orçamental, aumentou.
É verdade que as taxas "pulam" sempre que há dúvidas quanto ao acordo para viabilizar o OE. Mas o problema principal não é esse, é a falta de credibilidade. Onde é que isto nos deixa? Na conclusão de que ter Orçamento aprovado para 2011, mesmo que seja bom, não nos põe a salvo da desconfiança exterior. É preciso que o executemos. Do lado da receita, mas sobretudo da despesa.
Se isso não acontecer, poderemos duas certezas: 2011 não terminará sem pedirmos ajuda a Bruxelas e ao FMI; o sacrifício a fazer (então) não será da mesma magnitude do previsto na proposta de OE. Porque nessa altura a situação estará tão deteriorada que a factura será muito, mas muito, mais pesada.
P.S. - Se queremos impressionar os mercados, mais do que um acordo rápido (como quer Passos Coelho), é fundamental um bom acordo.
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| | | pin
Mensagens : 62 Pontos : 84 Reputação : 0 Data de inscrição : 2009-09-03 Idade : 45
| Subject: Re: Orçamento de Estado Tue Oct 26, 2010 5:22 pm | |
| Simples
Este orçamento é uma aldrabice, muito fácil de explicar:
Crescimento --> MENTIRA
0,2% DE Acréscimo de Desemprego --> MENTIRA
A Verdade: Recessão + Forte Aumento de Desemprego - IMPLICA - MAIS AUMENTO DE IMPOSTOS
Isso para o POVO os filhos do sistema continua a MAMAR
MAIS UMA VEZ AGRADEÇAM AO "PS" Sempre que foi Governo entramos em CRISE................. |
| | | Admin Admin
Mensagens : 381 Pontos : 1068 Reputação : -1 Data de inscrição : 2009-08-20
| Subject: Teixeira e Catroga trocam acusações após ruptura das negociações sobre o Orçamento Wed Oct 27, 2010 12:41 pm | |
| Terminam sem acordo as negociações em torno do Orçamento do Estado para 2011, que se iniciaram no passado sábado. "O PSD achou que estava a fazer um favor ao Governo" ao sentar-se à mesa das negociações, acusou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. O "Governo foi insensível à nossa argumentação" depois de ter deixado "engordar desmesuradamente a despesa pública em 2010", lamentou Eduardo Catroga.
Após uma breve reunião na Assembleia da República, prevista para ontem à tarde, terça-feira, mas adiada para hoje, quarta-feira, foi anunciado aquilo que menos se esperava e mais se receava: Governo e PSD terminaram as negociações em torno dos pressupostos sociais-democratas para viabilizarem o Orçamento do Estado para 2011.
Falou Eduardo Catroga às 11 horas, durante perto de 30 minutos, para explicar "ponto por ponto" o que falhou no processo negocial. Seguiu-se o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, às 12 horas, para contra-argumentar.
"Falta de vontade" e "diálogo a contra-gosto"
Eduardo Catroga, que liderou a equipa do PSD nas negociações com o Governo sobre o Orçamento para 2011, considerou que faltou "vontade política" para um esforço maior de corte da despesa.
"O que nós detectámos foi que não existia vontade política de fazer medidas adicionais que implicassem um maior esforço relativo do lado da despesa, face ao esforço relativo da área da receita", declarou o antigo ministro das Finanças aos jornalistas, no Parlamento.
Eduardo Catroga acrescentou que "o Governo quer sacrificar cada vez mais as famílias, os funcionários públicos e as empresas e não quer fazer o trabalho de casa que lhe compete", depois de ter deixado "engordar desmesuradamente a despesa pública em 2010".
E revelou que quando aceitou o convite de Pedro Passos Coelho não tinha grande esperança num acordo. "Atribuí pequena possibilidade de sucesso", confessou.
"O PSD aceitou uma negociação a contra-gosto, veio para as negociações não por vontade própria, mas porque não pôde ignorar a pressão enorme que sobre este partido se fez para que tivesse um gesto de diálogo", acusou, por sua vez Teixeira dos Santos.
Mas o ministro de Estado e das Finanças foi ainda mais longe: "o PSD esteve mais preocupado em obter bandeiras de propaganda e de popularidade e não propriamente para chegar a um compromisso que sirva os interesses do país".
Para Teixeira dos Santos, desde o início "o PSD achou que estava a fazer um favor ao Governo" ao sentar-se à mesa das negociações "e não a servir os interesses do país".
Propostas e contra-propostas
O ministro das Finanças esclareceu que as negociações terminaram "com o esforço derradeiro da parte do Governo", que apresentou uma contra-proposta na qual "aceita manter o IVA dos produtos alimentares e limita o tecto das deduções fiscais abrangendo só 600 mil agregados familiares e não o milhão e 600 mil previstos pela proposta de Orçamento" apresentada inicialmente pelo Executivo.
Já o líder da equipa social-democrata salientou que o objectivo foi "tentar melhorar um Orçamento que é mau, atenuando os efeitos gravosos sobre as famílias", garantindo que "nunca esteve em cima da mesa alterar a meta de 4,6% de défice" assumida pelo Executivo perante Bruxelas. Mas "o Governo foi insensível à nossa argumentação", lamentou Eduardo Catroga.
Segundo o antigo ministro das Finanças, na terça-feira estavam em cima da mesa das negociações medidas com que "representam apenas uma estimativa à volta de 450 milhões de euros, aí 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB)". Isso era "o mínimo do ponto de vista técnico para eu propor à direcção política do PSD", considerou.
"Sou inflexível. Sou. O défice tem de ser de 4,6% no próximo ano e não podemos afastar-nos desse objectivo", concluiu Teixeira dos Santos, reconhecendo que o acordo em torno do Orçamento do Estado para 2011 "é uma exigência". "Mas não podia aceitar exigências que implicam uma suborçamentação, isto é, esconder o défice", explicou.
Perante a "contra-proposta final e definitiva" sem margem para negociação que foi apresentada hoje, quarta-feira, por Teixeira dos Santos, "a minha missão do ponto de vista técnico deixou de fazer sentido perante a posição inflexível do Governo", concluiu Eduardo Catroga, que irá apresentar a proposta à direcção do PSD.
Não houve acordo prévio
"Nunca houve acordo" com Eduardo Catroga no encontro bilateral de ontem de manhã, terça-feira. "É mentira", desmentiu categoricamente o ministro Teixeira dos Santos, já durante a sequência de perguntas e respostas aos jornalistas, após a sua declaração.
Anteriormente, o líder da delegação social-democrata confessou que "tinha sinais de que era possível um acordo até ontem", antes do encontro bilateral ser interrompido e Teixeira dos Santos ter reunido com José Sócrates em São Bento.
"Nunca houve acordo e a prova disso é que marquei uma reunião para a tarde para apresentar uma contra-proposta", frisou Teixeira dos Santos
Fonte: [You must be registered and logged in to see this link.] |
| | | Resignad Guest
| Subject: Re: Orçamento de Estado Wed Oct 27, 2010 2:13 pm | |
| Mais uma vez o estado social da Esquerda e da estrema Esquerda vem trazer muita fome aos Portugueses.
Só não vê quem é cego.
Crise dos Anos 80, governo PS, primeiro ministro Mário Soares
Crise dos Anos 90, Governo PS, primeiro ministro, António Guterres
1ª Crise do Século 2005, Governo PS, primeiro ministro, José Sócrates
2ª Crise do Século 2010 e seguintes, Governo PS, primeiro ministro José Sócrates
MAS HÁ DÚVIDA ???????????? |
| | | Admin Admin
Mensagens : 381 Pontos : 1068 Reputação : -1 Data de inscrição : 2009-08-20
| Subject: Orçamento 2011: apelos à calma após fim das negociações Wed Oct 27, 2010 4:23 pm | |
| O ex-ministro das Finanças, defendeu também que ainda há tempo para fazer novo Orçamento do Estado para 2011. Com problemas “para vários anos”, o OE “não vai resolver o problema do país”, salienta.
“O nosso principal problema não é a Dívida Pública – que é muito importante -, mas é a falta de competitividade do país”, lamenta.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, pediu por seu lado “calma e serenidade”, porque “às vezes os processos negociais passam por estas fases”.
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| Subject: Re: Orçamento de Estado | |
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